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    domingo, 29 de novembro de 2009

    Review: Sister Princess

    Carlírio Neto

    "Um harém inocente, cheio de sentimentalismo e situações que vão
    do hilário ao drama..."


    Yotsuba e um urso de pelúcia gigante...

    Animes que possuem a característica harém como temática não são difíceis de serem encontrados. Ao contrário, são muito populares. Estórias nas quais um rapaz está envolto por várias garotas que gostam dele é um arquétipo dos mais comuns no vasto universo da animação japonesa.

    Contudo, o anime Sister Princess é lançado em uma direção um pouco diferente entre os títulos do tipo harém. Nele, não há momentos ecchi, ou situações que envolvem sexo propriamente dito. O anime explora os sentimentos que doze garotas sentem pelo seu onni-chan, mas de uma forma muito singular e totalmente inocente.
    Tudo começa quando o jovem Wataru falha precocemente no único exame que prestou para ingressar no ensino médio. Entretanto, e para a surpresa total do rapaz, ele acaba ingressando por recomendação em uma instituição, que fica localizada na Ilha Prometida.

    Ao chegar na ilha, Wataru "descobre" que possui irmãs. Aliás, muitas delas, sendo ao todo doze. Uma a uma, com o passar dos episódios, elas vão se apresentando ao rapaz, preenchendo-o com uma interessante mistura de espanto, medo e satisfação.

    Da esquerda para a direita: Karen e Haruka.

    O anime explora bem todo este espanto e medo iniciais do jovem Wataru. O rapaz nunca foi popular com as garotas, e eis que "do nada" ele possui doze irmãs, e todas elas possuem um carinho muito especial por ele, onde cada uma o demonstra a sua melhor forma. Contudo, a vontade inicial do Wataru de voltar para Tóquio, pouco à pouco, vai se convertendo no anseio de ficar na Ilha Prometida ao lado de suas irmãs.

    Cada uma das garotas possui um comportamento único, que vai desde a mais madura ( Sakuya ) até a mais infantil ( Hinako ), passando por uma que é bem atlética ( Mamoru ) e chegando até a detetive do lugar ( Yotsuba ). Isso só para exemplificar...

    Em Sister Princess, o relacionamento entre o Wataru e suas irmãs é colocado em xeque constantemente, principalmente pela inclusão de uma "falsa irmã" ( Mami ) e a chegada do melhor amigo do rapaz na ilha, o que faz com que o protagonista mergulhe em um verdadeiro mar de incertezas sobre o seu futuro. As aparições hilárias do jovem Yamada dão o tom de comédia ao anime, sendo ele o verdadeiro "mala sem alça" da série...

    Olha a foto!

    Tecnicamente, por se tratar de um anime do início desta década, ele não decepciona. Aliás, este título usa e abusa das cores. Deve ser ressaltado, contudo, que o traço dos personagens poderia ser mais caprichado e estável. Em certos episódios, é perceptível uma alteração no estilo de desenho dos personagens.

    A parte sonora do anime é por demais nostálgica. Se os seus efeitos sonoros são mais simples, porém carismáticos e que trabalham em perfeita harmonia com a ambientação do título, suas músicas são ótimas. Se você não gostar da Yui Horie ( vide o tema de abertura do anime, "Love Destiny" ), então o que está escrito neste parágrafo não merecerá atenção...

    À rigor, Sister Princess não é um título mirabolante, ou um anime preso na máxima do efeito ecchi ( presente na maioria dos títulos tipo harém ). Tudo que este anime quer é ganhar o seu coração...

    Mais uma foto...

    NOTA: 8,5 - O anime é um prato cheio para quem aprecia uma estória calma e tranqüila.


    Clipe da música "Love Destiny", tema de Sister Princess
    Cantora: Yui Horie - Fonte: YouTube.



    Segunda abertura de Sister Princess
    Fonte: YouTube.

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