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    segunda-feira, 15 de junho de 2009

    Visual Novels: minori

    por Leandro Nisishima (Equipe KS)



    Grande produtora de visual novels, a minori na maioria das vezes fica no anonimato em relação as três gigantes do mercado: a Key/Visual Arts, a Nitro+ e a Type Moon. Além delas, outras produtoras acabam se sobressaindo mesmo com uma biblioteca de games menos respeitável, como é o caso da Navel, Giga e Circus. Além disso, diferente das pérolas produzidas pelo KyoAni, os animes baseados em games da minori na maioria das vezes (com exceção feita a ef) são de baixa qualidade e que devem muito ao original.

    Apesar de injusto, essa é a realidade presenciada pela minori. No entanto, aos olhos dos verdadeiros fãs de visual novels, a produtora é muito respeitada e conhecida, sendo que os seus games causam tanto hype entre esse grupo (na maioria dos casos) quanto qualquer título das outras produtoras mencionadas. E a qualidade não fica para trás, pois dentro da equipe de produção da minori temos talentos inegáveis em várias áreas. Alguns deles se destacam mesmo fora do estúdio, como é o caso de Makoto Shinkai (o diretor e animador de openings) e do Tenmon (conhecido pela excelente trilha sonora dos games, além de outros presentes no anime de ef e nos filmes de Shinkai).

    Em resumo, a matéria desse mês visa desmistificar um pouco a equivocada visão de que a minori é apenas mais uma produtora de visual novels, título dado devido a qualidade duvidosa das versões animadas que os seus ótimos games recebem. Abaixo segue um esquema cronológico da matéria.

    1- O início da minori
    2 - A grande obra-prima
    3 - As contradições de Haru no Ashioto e Angel Type
    4 - A nova obra-prima?
    5 - O futuro nas mãos de Eden
    6 - O pequeno e competente time da minori
    7 - Extras


    O início da minori

    A minori começou a sua história de sucesso no começo do novo milênio, acompanhando a tendência de várias outras produtoras que mais tarde se firmariam como as gigantes do mercado, vide o caso da Key e da Leaf/Aquaplus. A aparição da produtora viria com um título fora dos padrões normais da época (a exemplo de To Heart e Kanon). O nome do "revolucionário" game era Bittersweet Fools, lançado em agosto de 2001.

    Apesar de contar com um elenco formado por várias garotas, Bittersweet Fools sempre teve em volta de si um ar "cult". Em parte devido a sua ambientação que deixava de lado o clássico cenário de colegial japonês, em prol de uma bela cidade italiana (Florença). Aliás, qualquer semelhança entre esse game e o mangá e anime Gunslinger Girl não é apenas mera coincidência. Entre tantos outros talentos do próprio estúdio, Bittersweet Fools teve a sorte de contar com a participação especial de Aida Yu, o criador de Gunslinger Girl, que ficou responsável pelo character design do game.

    Além disso, a participação conjunta dele e do então aspirante a grande diretor, Makoto Shinkai (isso um ano antes dele terminar Hoshi no Koe), rendeu um dos mais belos vídeos de abertura da época, unindo o belo visual de Aida Yu, com o igualmente belo, sutil e simplista estilo de animação de Shinkai. Claro que o game não se resumia apenas a bela opening, tanto é que todos os outros cenários foram feitos com muita competência por parte de Aida Yu e da equipe de produção. Apesar de não ter sido um fenômeno de vendas e nem ter revolucionado o meio como fizeram To Heart e Kanon, Bittersweet Fools ganharia uma conversão para Dreamcast e PlayStation2, dessa vez sem as cenas hentai. Foi um começo tímido, mas que para qualquer bom avaliador de visual novels, mostrou uma produtora de grande potencial.

    Imagens Bittersweet Fools





    A grande obra-prima

    É bem verdade que ef e Wind dividem o prêmio de melhor obra da minori, até pelo fato de que a ótima versão animada de ef ajuda a contar muitos pontos em prol do título. Contudo, talvez ef nunca tivesse sido produzido caso Wind não fosse um sucesso. A verdade é que excluídas as discussões calorosas dos fãs, Wind foi um marco na história da minori e o game que firmou de vez a produtora no mercado de visual novels, então não é exagero dizer que o título é a sua grande obra-prima.

    Lançado em abril de 2002, Wind ~a breath of heart~ chegou inicialmente com exclusividade ao PC (com HCGs), sendo lançado posteriormente pela Alchemist (que também produziu a visual novel de Aria e Higurashi no Naku Koro ni Matsuri) para o PlayStation2 e Dreamcast (isso em 2003). É uma das obras da minori mais adaptada em outros formatos, perdendo apenas para ef. Inclusive, a própria minori lançou um fandisk no final de 2002, com o título de Soyokaze no Okurimono.

    No entanto, o título muitas vezes acaba sendo subestimado, pois nem todas essas adaptações foram bem executadas (e a minori fica isenta de culpa nesses casos). O maior exemplo disso é a série de televisão produzida pela Radix. Com 13 episódios de uns 14 minutos cada um, o anime até possuía a mesma ambientação de fundo do game, mas diversos trechos foram contados de forma rápida demais e com vários cortes na linha original de história. Há momentos, em especial entre um capítulo ou outro, onde não é possível mais saber onde a história se encontra. Chega ao cúmulo de num determinado episódio estarmos presenciando uma cena dramática entre Makoto e Hikari e no outro tudo simplesmente volta à normalidade como se nada tivesse acontecido.

    Quanto ao enredo em si, Wind se passa na cidade de Kazune, onde anos atrás Makoto e Minamo foram separados devido a misteriosa morte dos pais do garoto. Ele e a sua irmã Hinata acabam saindo da cidade, no entanto, voltam anos depois. Makoto e Minamo se reencontram rapidamente e aos poucos vão revivendo algumas memórias de tempos passados ao lado da misteriosa Hikari. Curiosamente, todas as pessoas que moram na cidade de Kazune nascem com algum poder especial, que tem um significado bem simbólico, que infelizmente a versão animada não conseguiu reproduzir com perfeição. Outros dois OVAs foram produzidos também antes da versão animada, cada qual com os seus próprios defeitos.

    Enfim, apesar de todas as controvérsias geradas, Wind ~a breath of heart~ marcou de vez a chegada de uma das maiores produtoras de visual novels de todos os tempos. No entanto, os anos seguintes antes da chegada de ef não seriam dos melhores em termos de popularidade.

    Imagens Wind ~a breath of heart~



    As contradições de Haru no Ashioto e Angel Type

    Passada a euforia do sucesso de Wind ~a breath of heart~ a minori se veria num cenário nada promissor. As suas duas próximas obras, Haru no Ashioto e Angel Type, não deviam nada aos antecessores, mas cada qual sofreu dos seus próprios problemas, que levaram ambos os títulos a impopularidade. Claro que essa característica sempre esteve presente nos games da minori, numa escala menor apenas com Wind (que foi bem popular) e ef (devido à qualidade imensa desse título e a boa campanha de marketing).

    Haru no Ashioto foi o título lançado logo após Wind e tinha a dura missão de manter viva a ascensão da minori como grande produtora. O game chegou às lojas em julho de 2004, e contrariando qualquer previsão positiva da produtora, o título foi um verdadeiro fracasso de vendas. No ranking de vendas 2004 do site Getchu.com, Haru no Ashioto não estava nem entre os 50 mais vendidos, estando muito longe dos primeiros colocados, os super badalados e populares Fate/Stay Night, Clannad e Shuffle!. Curiosamente, os dois primeiros eram das também ascendentes Type-Moon e Key/Visual Arts.

    Enquanto as rivais iam bem, a minori tomou um duro golpe com Haru no Ashioto, mas mesmo assim tentou manter ao máximo os esforços na franquia. Isso tanto é verdade que a produtora lançou em abril de 2006 uma versão do game original para o PlayStation2. E ainda um mês depois colocou no mercado o fandisk Sakura no Saku Koro. No entanto, novamente sem grande sucesso. E se o quadro já era ruim para o game original isso viria a piorar ainda mais com a chegada da versão animada.

    Lançada num único capítulo e no formato OVA, o anime era uma comédia pirada que deixava todo drama do original de lado. Era o típico material recomendado apenas aos fãs mais fervorosos da franquia. Quem desconhecia Haru no Ashioto dificilmente iria gostar desse OVA, e foi mais ou menos isso o que aconteceu. O OVA serviu mais para afastar potenciais novos jogadores do que aproximar. Em resumo, foi um fracasso total.

    Contudo, apesar desse quadro nada animador, não é como se Haru no Ashioto fosse um péssimo game. É bem verdade que era o mais polêmico deles e também o que mais atiçava a tara dos otakus por material moe/loli. O character design não deixa dúvidas. O game apresentava três heroínas (e um herói) com visual moe (o herói também) numa história de amor e drama, mesclada por algumas poucas cenas hentai. Obviamente o material afastou um grande número de pessoas fora do estereótipo otaku hardcore. E nem o ótimo enredo típico das produções da minori e o belo vídeo de abertura feito por Shinkai serviram para promover Haru no Ashioto.


    Infelizmente essa cena se repetiria com o projeto seguinte da produtora, Angel Type. Lançado em março de 2005, o título é o projeto mais desconhecido da minori. O número de informações disponíveis em relação ao game na internet é ínfimo, sendo quase limitado ao site oficial da produtora. E mesmo nas revistas japonesas especializadas em visual novels, o hype de Angel Type na época de seu lançamento foi pequeno comparado a outros games. Para variar esse foi outro título da minori a passar longe da lista dos mais vendidos em 2005.

    Curiosamente, tanto Angel Type quanto Haru no Ashioto foram os primeiros games da minori a contar com apenas três garotas como protagonistas principais, pelo menos até a chegada de Eden, que aparentemente segue esse mesmo esquema (apenas espero que a história não se repita). Em contraposição à Haru no Ashioto, a minori adotou um character design mais adulto em Angel Type, embora ainda longe de estar totalmente desvinculado do moe. Mas só essa mudança mostra o quanto a minori aprendeu com seu erro passado e tentou diversificar o público de Angel Type.

    Aliás, esse título é o único da produtora a não contar com uma opening animada feita por Makoto Shinkai (novamente pelo menos até Eden). O vídeo de abertura segue os moldes tradicionais das visual novels, com cenas paradas, mescladas com algumas poucas animadas. E as diferenças não param por aí. A equipe de produção escalada para esse título é a mais diferenciada possível daquela reservada as outras obras. Muitos produtores famosos da minori não estiveram presentes no staff de Angel Type. No fim, a forma como esse game foi concebido acabou sendo tão diferente das outras visual novels da minori, que muitas vezes mesmo os fãs mais hardcores da produtora se esquecem dele.

    Apesar de terem sido experiências diferenciadas e interessantes, a minori estava um tanto quanto insatisfeita com a impopularidade desses dois títulos, e para 2006 ela veio com ef The First Tale, a obra que deveria quebrar de vez o hiato de sucesso provindo desde Wind ~a breath of heart~.

    Imagens Haru no Ashioto




    Imagens Angel Type






    A nova obra-prima?

    Já que ef deveria ser a nova grande obra-prima da minori, aquela que repetiria o sucesso de Wind, a produtora não poupou recursos na concepção do novo game. Se por um lado Haru no Ashioto e Angel Type não haviam dado um grande retorno financeiro a minori, a menos a renda provida desses dois títulos serviria para financiar parte dos gastos com ef. A ambição da minori em voltar ao topo da lista de vendas e mostrar a sua força para as rivais Key/Visual Art's, Nitro+ e Type-Moon fez a produtora desembolsar nada mais, nada menos, do que 40 milhões de ienes (mais de 300.000 dólares norte-americanos).

    Além do dinheiro liberado, a minori tentou ao máximo criar um game ao mesmo tempo bom e popular. O maior erro de Haru no Ashioto havia sido sem dúvida o seu character design duvidoso, então ao invés de chamar Kimchee novamente, a produtora optou por Naru Nanao, que até aquele momento havia feito ótimos trabalhos para a Circus, como pode ser conferido em Suika e Da Capo. Além disso, ele foi o responsável belo excelente visual de Canvas2, que inclusive ajudou a alavancar as vendas desse game, embora ele não fosse algo ao nível das franquias poderosas da época como Clannad (Canvas foi lançado em 2004).

    Chamar uma pessoa de currículo invejável no meio como Naru Nanao não poderia ter sido uma decisão das mais acertadas. Mas a minori não se contentou apenas em "roubar" um dos talentos da Circus. Ela fez questão de chamar novamente Mikage, que anteriormente havia escrito o enredo de Haru no Ashioto. Vale lembrar que embora esse último game tenha sido um insucesso, o grande problema dele nunca foi o seu enredo, que, aliás, era de excelente qualidade. A combinação mortal entre ótimo character design e enredo viria ainda com novos reforços.

    Resolvido esses dois problemas, o terceiro erro evitado pela minori era o de tornar ef um novo Angel Type. Então, a campanha de marketing da produtora foi bem mais agressiva e desde o começo ef foi concebido para ser uma grande franquia, que deveria estar disponível em diversos meios diferentes. Outro ponto focado pela produtora em relação a Angel Type era produzir ef de uma maneira mais tradicional aos valores do estúdio, fazendo dele um projeto com o estilo de minori.

    A própria opening feita por Makoto Shinkai marca uma volta às origens, com um vídeo de abertura totalmente animado, e com toda sorte dos mais modernos efeitos de animação, usados e abusados pela genialidade e sensibilidade de Shinkai. A opening por si mesma já era um dos pontos impressionantes do game. Aliado aos bons traços, roteiro e cenários, temos ainda a volta de Tenmon que marcou a sua estréia em Haru no Ashioto (embora tenha feito um trabalho em conjunto com o TWOFIVE em Wind), mas que somente mostraria um serviço convincente em ef. Nessa época o estúdio musical havia refinado a sua produção artística sobretudo ao lado de Makoto Shinkai, onde atuou compondo a trilha sonora dos elogiados Hoshi no Koe e Kumo no Mukou, Yakusoku no Basho.

    Os resultados dessa equipe de ouro não poderiam ser dos mais impressionantes. Contrariando qualquer outro game da produtora, ef -the first tale foi de longe o que mais trouxe retornos financeiros, tendo conseguido uma honrosa quarta colocação entre os games mais vendidos de 2006 no ranking do Getchu.com. Apenas uma pena que o título não tenha conseguido vencer Da Capo II e Really? Really!, das rivais Circus e Navel (primeiro e segundo respectivamente). No fim, isso chega a ser irônico, já que ef contou com a ajuda de dois membros da própria Circus.

    De todo jeito, com ef a minori conseguiu evitar praticamente todos os problemas das suas produções anteriores, se afastando do anonimato de Angel Type e Bittersweet Fools, e ainda deixando de lado os maus olhares que tanto afetaram Haru no Ashioto. Por fim, ef conseguiu quebrar um tabu entre os games da minori, superando nesse ponto Wind ~a breath of heart~. O título foi o primeiro a ter uma conversão animada decente, aliás, não apenas decente, como um dos mais belos animes feitos nessa década, e que provavelmente não deve perder o título nem esse ano e nem no outro.

    Obviamente a campanha de marketing da produtora contribuiu muito para atrair os olhares dos grandes estúdios de animação do Japão e foi crucial para que a SHAFT tivesse interesse em produzir um anime de ef. Com o subtítulo de ~a tale of memories~, a primeira temporada (uma segunda viria um ano mais tarde) veio com uma agradável surpresa. Ao invés de abordar os arcos de Miyamira/Hirono, Kei/Kyousuke e Yuuko/Himura, curiosamente o anime deu enfoque nos dois primeiros arcos e em Chihiro/Renji. Essa surpresa praticamente serviu para anunciar a produção de um segundo game e de uma segunda temporada do anime.

    Mas antes de prosseguirmos, vale destacar justamente essa inteligente jogada da SHAFT e da minori, que ajudou em muito na promoção do novo game e anime. Contudo, apesar da qualidade do anime e do sucesso da novel, infelizmente a obra da minori seguiu como um título relativamente desconhecido dentro e fora do Japão (mais o anime do que a novel). Por outro lado, o estilo de animação da SHAFT combinou tão bem com ef, que até hoje nenhuma obra do estúdio conseguiu fazer uso decente dele. Além disso, ef foi um marco em termos de animação, mostrando um estilo totalmente novo e diferenciado que nunca havia sido visto antes. Apenas uma pena que o anime tenha ficado no anonimato.


    Contudo, apesar dos velhos problemas enfrentados pela minori, tanto o segundo game quanto a segunda temporada do anime chegaram com alguma expectativa em volta deles. Os resultados de ambos foram um pouco piores do que a dos seus antecessores, porém suficientemente grande considerando os padrões da minori. O segundo game de ef, chamado de the latter tale foi lançado em maio de 2008, e sem nenhuma grande mudança na equipe de produção. O título alcançou a segunda posição do ranking do site Getchu.com em seu mês de lançamento, perdendo apenas para G Senjou no Maou, outra das sensações do ano passado.

    Em termos mais gerais, the latter tale ficou em décimo primeiro no ranking parcial de 2008 (que computava dados de vendas até metade do ano) e em décimo oitavo no ranking geral. Ironicamente, no acumulado do ano o novo ef perdeu novamente para o novo Da Capo II. E não somente para ele, como também para dois games das gigantes Key/Visual Arts (Little Busters! EX) e Leaf (To Hearts2 Another Days). Isso sem falar das surpresas do ano como Fortune Arterial, G Senjou no Maou, Sakura Strasse e Haruiro Ouse. Ao menos o título da minori ficou bem à frente de Chaos;HEAd (trigésimo quinto) da Nitro+, que assim como ef, sempre foi elogiado pelo seu ótimo enredo, embora nunca tenha alcançado grandes resultados comerciais como aqueles obtidos pelos games das maiores rivais.

    Quanto a versão animada chamada de ~a tale of melodies~, ela teve uma leve queda de qualidade em relação ao antecessor, mas nada que assustasse. O anime contava os arcos da Yuuko/Himura e Mizuki/Kuze. Além do anime e do game, ef ainda foi adaptado em mangá, light novel, CD Drama e teve um show de rádio pela internet. Comparado a qualquer outra obra da minori, ef foi praticamente imbatível em termos de marketing e qualidade. E bater o sucesso do título é a dura missão que Eden terá pela frente.

    Imagens ef ~a fairy tale of the two~








    O futuro nas mãos de Eden

    Eden será um título especial para a minori, a produtora pode tanto voltar ao anonimato como aconteceu com Haru no Ashioto e Angel Type, como também conseguir mais fama, a exemplo de ef. A menos, com todos os erros passados e a grande experiência e competência na produção de visual novels, Eden é sem dúvida o título mais bem preparado da produtora. Além disso, devido a esse passado nem sempre popular, mas muito glorioso, Eden chega cercado por um bom hype, e é apontado como um dos sérios candidatos a melhor visual novel do ano, competindo de igual para igual com pesos pesados como Chaos;HEAd Noah (Nitro+), Rewrite (Key/Visual Arts) e Ore Tachi ni Tsubasa wa Nai (Navel).

    Por hora, poucas informações do título foram liberadas, mas se tratando da minori, que ficou conhecida por apenas divulgar informações dos seus novos títulos pouco antes do lançamento, sem dúvida Eden está prestes a chegar às lojas. Um mangá tem previsão de estréia na revista Comic REX prevista para agosto de 2009, e provavelmente revelará algumas surpresas do game, caso esse não seja lançado até lá.

    O enredo do título ainda permanece um mistério, mas se cogita que a história se passará num ambiente militar, como pode ser conferido pela primeira imagem conceitual liberada pelo site oficial. Fora isso, o protagonista da trama atende pelo nome de Ryo. Além dele temos Naoto e as heroínas Sion, Erica e Lavinia. A frase tema do game (a maioria dos games nesse estilo tem uma) é "They were only two, on the planet" (eram apenas os dois no planeta). Em relação a faixa etária, Eden deve seguir o padrão dos games da produtora e deverá ser recomendado para maiores de 18 anos. Há chances de termos uma versão sem as HCGs sendo lançada para algum console caseiro, embora isso não tenha acontecido desde a chegada de Angel Type e ef.

    O anúncio de Eden pegou muita gente de surpresa, só não foi mais surpreendente do que o de Rewrite, que em decorrência da data (primeiro de abril) acabou chamando muito mais atenção. De todo jeito, Eden tem um estilo visual mais adaptado aos jogos de atualmente, da mesma forma que Rewrite e novamente evitando cair na armadilha de Haru no Ashioto. Ainda não se sabe ao certo quem está fazendo os traços, mas não seria surpresa se tivermos novamente Naru Nanao. E para todo fã da minori seria um grande presente termos uma nova abertura animada por Makoto Shinkai. Afinal, é por esses pequenos detalhes concedidos por essa também pequena, mas competente equipe de produção, que temos a composição de verdadeiras obras-primas. Eden tem tudo para honrar o nome da minori.

    Imagens Eden




    O pequeno e competente time da minori

    Destaquei alguns nomes importantes do estúdio durante toda matéria, mas agora vou falar mais especificamente de cada um deles. Existem nomes ligados a produtora desde a sua fundação, enquanto outros apareceram com o decorrer dos anos. No mais, todos eles exercem um papel fundamental na produção de visual novels, e a ausência de somente um deles certamente afetaria muito o resultado final.

    Lembrando que já passaram pela minori mais de 50 membros, no entanto alguns sem relevância alguma. Destaquei apenas aqueles que realmente acrescentaram algo a produtora. Aproveitei e inclui também o obscuro time de Angel Type.

    Equipe de produção


    Membros mais imporantes

    Nobukazu Sakai
    - Wind ~a breath of heart~: Criador do conceito,
    - Wind ~a breath of heart~ Re;gratitude: diretor
    - Haru no Ashioto: Criador do conceito e diretor
    - ef - the first tale: Produtor
    - ef - the latter tale: Produtor

    Sakai é para a minori o mesmo que Jun Maeda é para a Key. Não é exagero dizer que ele é a principal mente por trás dos games da produtora, tendo uma participação exemplar em praticamente todas as obras da minori, com exceção do esquecido Angel Type, que por sinal é o trabalho mais ignorado da minori e aquele que mais se afasta do estilo de criação dele.

    Nozomu Koga
    - Bittersweet Fools: Criador do conceito, scripts e diretor
    - Wind ~a breath of heart~ Re;gratitude: Cenários
    - Angel Type: Cenários e diretor

    Nozomu teve participação grande nos primeiros trabalhos da minori, sobretudo Bittersweet Fools e Wind ~a breath of heart~. O pouco impacto causado por Angel Type fez com que Koga não fosse escalado na produção de ef, porém segue sendo um dos nomes mais importantes da produtora.

    TWOFIVE
    - Bittersweet Fools: Música
    - Wind ~a breath of heart~: Música
    - Wind ~a breath of heart~ Re;gratitude: Música

    Embora os games mais recentes da minori tenham ficado marcados devido a trilha sonora composta pelo Tenmon, o TWOFIVE era um estúdio igualmente talentoso e que marcou época com a trilha sonora de Bittersweet Fools e Wind ~a breath of heart~. O estilo dos dois estúdios se diferencia pouco, mas o Tenmon alcançou um sucesso maior do que o TWOFIVE, fazendo esse cair no esquecimento.

    Makoto Shinkai
    - Bittersweet Fools: Diretor (Opening Movie)
    - Wind ~a breath of heart~: Suporte (Opening Movie)
    - Wind ~a breath of heart~Re;gratitude: Diretor (Opening Movie)
    - Haru no Ashioto: Diretor (Opening Movie)
    - ef - the first tale:: Diretor (Opening Movie)
    - ef - the latter tale: Diretor (Opening Movie)

    Embora faça apenas os vídeos de abertura dos games da produtora, a participação de Shinkai já virou um show a parte. O seu inegável talento com animação torna as obras da minori algo extremamente artístico, às vezes até mais do que o game realmente é. A única ausência de Shinkai em todos esses anos com a minori foi em Angel Type, que como já foi exaustivamente comentado, adotou conceitos e idéias totalmente diferentes da dos outros games.

    Yu Kagami
    - Haru no Ashioto: Scripts
    - ef - the first tale: Criador do conceito
    - ef - the latter tale: Criador do conceito

    Yu Kagami começou a ter grande importância para minori a partir de Haru no Ashioto. A sua carreira na produtora é bem parecida com a de Mikage, que também estreou na produção desse título. Sem dúvidas, o maior trabalho de Kagami foi ef, a grande nova obra-prima da minori.

    Mikage
    - Haru no Ashioto: ?
    - ef - the first tale: Criador do conceito e diretor
    - ef - the latter tale: Criador do conceito e diretor chefe

    Como bem dito, Mikage tem um histórico parecido com o de Kagami, embora a sua participação em Haru no Ashioto não tenha sido devidamente revelada. De qualquer forma foi um dos nomes fortes por trás da produção dos dois games da franquia ef, e só por causa disso, já merece um lugar no hall da fama da produtora.

    Sata
    - Wind ~a breath of heart~: Diretor
    - ef - the first tale: Chefe de animação
    - ef - the latter tale: Chefe de animação

    Nome importante nos primórdios da fundação do estúdio, Sata teve participação crucial no primeiro sucesso da minori, Wind. A necessidade de trazer a produtora de volta a estrada do sucesso fez com que o estúdio convocasse novamente Sata para o desenvolvimento de ef ~a fairy tale of the two~.

    Megumi Hasagawa
    - Wind ~a breath of heart~: Canção tema (cantora)
    - Wind ~a breath of heart~ Re;gratitude: Canção tema (cantora)

    Conhecida unicamente por soltar a voz nos temas de abertura de Wind, Megumi Hasagawa seria mais tarde substituída por Hitomi Harada. Uma troca um pouco injusta, pois Hasegawa tinha bastante potencial, não devendo nada a sua substituta.

    Tenmon
    - Wind ~a breath of heart~: Música
    - Haru no Ashioto: Música
    - ef - the first tale: Música
    - ef - the latter tale: Música

    Depois de uma estréia tímida em Wind e um trabalho razoável em Haru no Ashioto, o Tenmon tomou de vez o comando da parte musical em ef. O sucesso do grupo vem em parte por causa do game, e da outra parte graças a parceria entre o estúdio e o diretor Makoto Shinkai. O grupo compôs toda a bela trilha presente nos filmes de Shinkai (Hoshi no Koe, Kumo no Mukou Yakusoku no Basho e Byousoku 5 Centimeter). Além disso, compôs também para a versão animada de ef, fazendo de trilha sonora um dos grandes triunfos do título.

    Hitomi Harada
    - Haru no Ashioto: Canção tema (cantora)
    - ef - the first tale: Canção tema (cantora)
    - ef - the latter tale: Canção tema (cantora)

    Substituta de Megumi Hasegawa, Hitomi Harada não possui uma voz tão suave quanto o da sua antecessora, no entanto o seu jeito de cantar caiu muito bem nos temas de Haru no Ashioto e ef. O destaque fica por conta da sua voz forte e vibrante que combina perfeitamente com os momentos chaves de cada faixa.

    Mirei Sakurai
    - Wind ~a breath of heart~ Re;gratitude: Cast
    - Haru no Ashioto: Cast
    - ef - the first tale: Cast
    - ef - the latter tale: Cast

    Geralmente a minori contrata dubladores diferentes para cada obra sua, no entanto, Mirei Sakurai é o principal contra exemplo dessa afirmação, tendo participado de quase todos os games da produtora (com exceção de Angel Type e Bittersweet Fools). Devido a esse fato ela é praticamente uma integrante da família.


    Membros secundários

    tsukune
    - ef - the first tale: Diretor de animação 3D
    - ef - the latter tale: Chefe de animação 3D

    Por enquanto a sua única participação se resume à ef, porém fez um ótimo trabalho como auxiliar de Makoto Shinkai. Os ótimos efeitos 3D no movie de abertura é trabalho dele. Seria interessante vê-lo sendo escalado na produção de Eden.

    Tatsuya Yuki
    - Wind ~a breath of heart~: Character design
    - Wind ~a breath of heart~ Re;gratitude: Trabalho de arte

    Um dos membros mais antigos da minori, Tatsuya anda um pouco de fora do processo de produção. Mesmo assim é um dos membros mais experientes do grupo e aquele que auxilia a equipe de characters design.

    Mitsuishi Shona
    - Wind ~a breath of heart~ Re;gratitude: Trabalho de arte
    - Haru no Ashioto: Character Design

    Uma espécie de braço direito de Tatsuya e com grande importância para o trabalho de arte e design da minori. Por ser um membro tradicional da produtora, a sua participação foi maior em Wind, dando espaço aos novos talentos nas produções seguintes. Foi ele que auxiliou Kimchee na concepção do character design de Haru no Ashioto.

    2C=Galore
    - ef - the first tale: Character Design e diretor chefe de arte
    - ef - the latter tale: Character Design e diretor chefe de arte

    Toda bela arte de ef se deve ao ótimo trabalho realizado pelo 2C=Galore. No entanto, fora isso não fez nada muito exemplar, porém considerando o seu único trabalho, quem realmente se importa?


    Participações especiais

    Kimchee
    - Haru no Ashioto: Character design

    Principal responsável pelo character design de Haru no Ashioto esse foi o primeiro e único trabalho de Kimchee. Como o visual do game foi prontamente descartado pela minori nas obras seguintes, Kimchee infelizmente teve pouco tempo para mostrar serviço.

    Aida Yu
    - Bittersweet Fools: Character Design e trabalho de arte

    Conhecido pelo mangá e anime Gunslinger Girl, Aida Yu cooperou com o primeiro game da minori, Bittersweet Fools. Curiosamente o game veio um ano antes do mangá de Yu, e o character design do título pode ser considerado como uma espécie de experimento para o que viria depois em sua grande obra-prima. Para a minori a contribuição de Yu conferiu um clima "cult" a seu primeiro e elogiado projeto.

    Naru Nanao
    - ef - the first tale: Character Design e diretor chefe de arte
    - ef - the latter tale: Character Design e diretor chefe de arte

    Nanao foi escalado pela minori após os "fracassados" Haru no Ashioto e Angel Type. A escolha pelo seu trabalho era óbvia, pois anteriormente Nanao havia trabalhado em muitas franquias de sucesso como Da Capo, Suika e Canvas2, e em todas como responsável pelo character design. Não preciso nem dizer o que resultou disso tudo.

    Konchiki
    - Wind ~a breath of heart~: Diretor (Opening Movie)

    "Diretor do único vídeo animado que não teve a liderança de Shinkai". Konchiki pode ser lembrado somente por causa disso. No entanto, embora o senhor Shinkai não participe diretamente da produção da opening de Wind, ele atuou como uma espécie de auxiliar, e por isso, determinados efeitos especiais contam com o seu estilo único de produção.


    A obscura equipe de Angel Type

    Junichiro Yatsuki
    - Angel Type: Trabalho de arte

    Responsável pela arte do game, Yatsuki teve apenas essa única chance na minori. A produtora acabou descartando o seu trabalho da mesma forma que fez com Kimchee após Haru no Ashioto. Embora os traços e os cenários de Yatsuki fossem até melhores do que os presentes em Haru no Ashioto, nenhum dos dois títulos chamou muita atenção, então tudo isso foi descartado para o game seguinte. No fim, Angel Type tem um dos melhores character designs entre os games da produtora (perdendo apenas para ef e Bittersweet Fools), uma pena que não tenha sido popular.

    Yashiro Kanzuki
    - Angel Type: Diretor (Opening Movie)

    Diretor do único movie ao estilo tradicional, Kanzuki fez parte do projeto mais ousado da produtora. As mudanças impostas com o fracasso de vendas de Haru no Ashioto atingiram até mesmo as openings animadas e até por isso Kanzuki foi escalado no lugar de Shinkai, quando sabemos que a escolha em favor do diretor de Hoshi no Koe era óbvia. O vídeo de abertura não era feio, mas entrava em total contraposição com tudo aquilo que havia sido produzido até então.

    Unison Sound Team
    - Angel Type: Música

    E se a minori deixou membros importantes de fora da produção de Angel Type como Nobukazu Sakai, Yu Kagami, Mikage e Makoto Shinkai, por que não deixaria de fora o Tenmon? Pois é, Angel Type foi um projeto tão radical que a equipe chamou o estúdio musical Unison Sound Team, com quem a produtora nunca havia trabalhado em sua história. O resultado como em todos os outros casos não foi ruim, mas nada tinha a ver com o estilo de produção da minori. Foi outro que fez uma passagem rápida pela produtora.


    Extras
    Sites Oficiais (todos recomendados para maiores de 18 anos)

    minori
    http://www.minori.ph/

    Bittersweet Fools
    http://www.minori.ph/lineup/bsf/index.html

    Wind ~a breath of heart~ (PC Version)
    http://www.minori.ph/lineup/wind/index.html

    Wind ~a breath of heart (Dreamcast Version)
    http://www.alchemist-net.co.jp/products/wind_dc/

    Wind ~a breath of heart~ (PS2 Version)
    http://www.alchemist-net.co.jp/products/wind_a_breath_of_heart_/

    Haru no Ashioto (PC Version)
    http://www.minori.ph/lineup/haru/index.html

    Haru no Ashioto (PS2 Version)
    http://www.alchemist-net.co.jp/products/haruoto/

    Sakura no Saku Koro
    http://www.minori.ph/lineup/sakura/index.html

    Angel Type
    http://www.minori.ph/lineup/at/index.html

    ef ~a fairy tale of the two~
    http://www.minori.ph/lineup/ef/index.html

    ef ~a tale of memories~
    http://www.ef-memo.com/index_top.html

    ef ~a tale of melodies~
    http://www.ef-melo.com/index.html

    Eden
    http://www.minori.ph/lineup/eden_/index.html


    Downloads

    As páginas de cada game contêm uma seção exclusiva para downloads. Porém para facilitar o acesso, o site da própria minori possui uma seção dedicada a downloads (com exceção de Eden) e que conta com links rápidos para cada uma dessas seções. Nelas é possível encontrar demos, vídeos de abertura, músicas, wallpapers, entre outros. Segue o link logo abaixo.
    http://www.minori.ph/download/index.html

    Vídeos de abertura

    Eles podem ser encontrados na página oficial da própria produtora, mas para quem não possui uma internet rápida ou simplesmente tem preguiça de fazer o download todos esses vídeos podem ser conferidos no Youtube. Inclui também as openings e endings das versões animadas de ef e Wind.

    Visual Novels


    Bitterweet Fools

    Opening do primeiro game da minori e um trabalho conjunto de Makoto Shinkai e Aida Yu. Em termos de efeitos especiais conta com bem menos do que os vídeos seguintes, mas possui um ousado giro de câmera de 180 graus (algo um tanto quanto difícil de animar). Além disso, possui também a tão falada e elogiada ambientação de Gunslinger Girl.
    http://www.youtube.com/watch?v=4rY45jOk8aU


    Wind ~a breath of heart~

    Opening do primeiro game da franquia. Esse é aquele vídeo que não conta com a liderança direta de Shinkai, embora possuísse alguns elementos ligados a seu estilo particular, como o uso de iluminação, efeitos de fotografia, movimentação suave da neve, céu estrelado e bem detalhado, entre outros.
    http://www.youtube.com/watch?v=YT_ObF-yijY


    Haru no Ashioto

    Uma das mais belas openings entre os games da minori, esse vídeo marca também a estréia de Hitomi Harada como cantora "oficial" da produtora. O ponto alto e onde a voz forte e vibrante de Hitomi faz diferença é na cena onde as três protagonistas abrem os seus guarda-chuvas. Aliás, o objeto é um dos elementos mais ligados ao estilo de animação de Makoto Shinkai, que nos brinda com uma ousada cena onde Kaede simplesmente se atira de um trilho suspenso no ar.
    http://www.youtube.com/watch?v=FA00COVkPVM&feature=related


    Wind ~a breath of heart~ Re;gratitude

    Esse opening está um pouco fora do contexto, pois faz parte da "expansão" de Wind, Re;gratitude. De qualquer forma vale conferir o vídeo, pois é mais um dos exemplares trabalhos de Shinkai. Inclusive comparar essa opening com o da versão animada chega a ser covardia, mesmo que o anime tenha estreado mais ou menos nessa época. É gritante a diferença de qualidade.
    http://www.youtube.com/watch?v=vlG-qkibEkQ


    Angel Type

    Confira o vídeo de abertura mais inovador e ao mesmo tempo tradicional entre os games da minori. O clima e a melodia são bem melancólicos, um tanto quanto diferente, quando levamos em consideração todas as outras canções temas. Só por essa opening já é possível perceber o quanto Angel Type foi um produto "original".
    http://www.youtube.com/watch?v=22jJ05IVQCg


    ef -the first tale

    Opening do primeiro ef, the first tale foi um colírio para os olhos dos animadores amadores. Shinkai voltou mais maduro nesse vídeo, que foi feito após a boa aceitação do seu primeiro longa-metragem num grande estúdio de produção (Comix Wave). Aqui temos um ousado giro de câmera de 360 graus, duas vezes mais complicado do que o presente em Bittersweet Fools. Isso sem contar num uso mais sincronizado dos efeitos de luzes e movimentação de câmera.
    http://www.youtube.com/watch?v=CvNlpnM79n4&feature=related


    ef -the latter tale

    Último trabalho de Shinkai para a minori, pelo menos até a chegada de Eden. Aqui Shinkai novamente se supera com mais um giro de câmera, dessa vez novamente em 360 graus mas sem um ponto fixo de referência (pensem bem, giros de câmera geralmente tem um ponto fixo de referência), Isso tudo mesclado com vários pássaros em movimento e efeitos de arder os olhos. É a prova de que Shinkai ainda segue desenvolvendo as suas habilidades com animação.
    http://www.youtube.com/watch?v=Wm8ec5U2bvU&feature=related

    Animes


    Wind ~a breath of heart~ Opening

    Havia dito que era covardia comparar a opening do game e do anime, mas é inevitável fazer isso. Só de olhar o vídeo de abertura já é possível perceber o quanto a versão animada de Wind foi um projeto de baixos valores de produção. Shinkai deve ter tido ataques de riso quando viu a diferença.
    http://www.youtube.com/watch?v=ro-1QBSxDXE


    ef ~a tale of memories~ Opening 1

    Ef tem ao todo três openings diferentes, porém a diferença delas é mínima, e a última tem um ar um tanto spoiler, embora seja algo que fique óbvio ao longo da série. De qualquer jeito para evitar confusões deixei o link apenas da primeira delas. Em termos visuais é difícil comparar a opening do anime com a do game, afinal ambas usam conceitos de animação bem diferentes.
    http://www.youtube.com/watch?v=-WVBHU9Tm8c


    ef ~a tale of memories~ Prologue

    Quando a versão animada de ef foi anunciada os fãs da minori entraram em desespero, pois um dos melhores games da produtora poderia ganhar um péssimo anime como havia acontecido anteriormente com Haru no Ashioto e Wind. Para a felicidade dos fãs esse pequeno vídeo de prólogo foi mais que o suficiente para desmentir a afirmação. Diga-se de passagem, ele não deve nada a nenhuma das duas openings da visual novel. Tudo isso com a trilha sonora perfeita do Tenmon.
    http://www.youtube.com/watch?v=l1VVZxpdNAk


    ef ~a tale of melodies~ Opening 1

    Tema de abertura da segunda temporada de ef, essa segunda opening segue o mesmo estilo de animação do seu antecessor. No entanto a canção tem um ar bem mais dramático, indo de encontro com o enredo dessa segunda temporada. O vídeo de abertura vai mudando com o passar dos episódios, ganhando outros efeitos e cores. Como fiz com a opening 1 deixei apenas a abertura do episódio 1.
    http://www.youtube.com/watch?v=lGoc88PdifA&feature=related

    2 comentários:

    1. First!xD

      Parabéns pelo texto esplêndido! Agora conheço perfeitamente a história dessa grande produtora de VN, particularmente, de ef. Eu inicialmente comecei a jogar Ef, depois passei a jogar Wind. Posso garantir que se Ef fosse feita em forma de filme por um estúdio de Holywood, ganharia sem dúvida qualquer oscar, pois conta com uma belíssima história. Tenho como maiores obras-primas Fate/ Stay Night, DaCapo II e Ef.

      Porém, estou aqui parabenizando, apesar de atrasado, o trabalho que esse blog teve de postar um texto como esse, digno de matéria de revista. Parabéns mesmo por esse blog e continuem assim!

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    2. Excelente postagem, infelizmente com alguns erros (como falar que Rewrite competiu com Eden*, mesmo sendo lançado apenas em 2011), mas fora isso, dá uma ótima ideia do que aconteceu com a empresa no decorrer dos anos. Se você interessar, poderia fazer uma outra postagem sobre os demais jogos da empresa e o resultado da sua parceria com a MangaGamer, além de explicar melhor as consequências dela em se tratando de grupos de tradução de visual novels.

      ^^

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